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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

DJ Zegon fala sobre passado, presente, Tropkillaz e futuro

Zegon conta seus planos para o Tropkillaz e N.A.S.A
Zegon conta seus planos para o Tropkillaz e N.A.S.A (Créditos: Reprodução)
Você já deve conhecer o Zegon de outros carnavais. Membro da mais clássica formação do Planet Hemp, 50% do N.A.S.A e atualmente representando outros 50% de outro projeto avassalador, o Tropkillaz, é fácil vê-lo tocando nas melhores festas de São Paulo, botando pistas para cima sem dó, nem piedade, mas com um bom gosto bem peculiar comparado com seus longos anos na estrada.

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Zé Gonzales bateu um papo com o ObaOba, onde conta um pouco do passado, do presente e do futuro, além de mandar um recado para quem for ver a primeira apresentação do Tropkillaz em São Paulo neste ano, no aniversário de um ano da Festa A$$, que vai rolar neste sábado, 1 de fevereiro, no Clash Club.
Confira:
ObaOba: Você faz parte de quantos projetos atualmente?

Zegon: Atualmente do Tropkillaz e do N.A.S.A., além da minha carreira solo que acaba sendo um outro projeto também.

O: Sua principal atuação é como DJ ou você tem tracks solo?

Z: Tenho tracks solo, meus edits. Meu set é completamente customizado com remixes que faço. Trabalho também com trilhas pra filme e propaganda.

O: Sobre o N.A.S.A. e Tropkillaz, você está bem rankeado com eles no top 10 do iTunes americano. Quanto gratificante é emplacar um “dois em um” em um dos tops mais concorridos do planeta?

Z: Chegamos em 1º lugar no iTunes US com o remix que fizemos para “Ride” do N.A.S.A., que estava meio adormecido e pegou "carona" com o Tropkillaz. A track também ficou em sétimo no top 10 inglês. Pra mim, melhor impossível, uma bela cesta de três pontos.



O
: O N.A.S.A lançou recentemente um cover de “I Shot The Sheriff”  com a Karen O, do Yeah Yeah Yeahs, que também participou do disco The Spirit Of Apollo (2009). Tem chances de vir um disco novo por aí?

Z: O Sam, meu parceiro do N.A.S.A., estava se dedicando ao projeto solo dele, o Maximum Hedrum, e eu comecei o Tropkillaz sem pretensão nenhuma, por hobby. O lance dele não andou muito pra frente, e o meu estourou. Nesse meio tempo, Sam e eu quisemos retomar e já temos umas sete faixas prontas, mas para sair um disco faltam pelo menos mais umaS seis, o que leva um ano. Mas com certeza virão umas colaborações do N.A.S.A x Tropkillaz.

O: Existe a chance de resgatar alguma track do N.A.S.A. para algum remix?

Z: A gente fez alguns remixes que não lançamos oficialmente. Fizemos pra nossos sets de DJ e distribuímos nas internas entre os DJs.

O: Antes do N.A.S.A. e Tropkillaz, você fez parte do Planet Hemp. Existe alguma chance de voltar ou já faz tempo o suficiente e você está total em outra?

Z: Sou amigo dos caras, toquei em alguns shows, mas não tenho a menor vontade de voltar pra uma tour ou qualquer coisa parecida. Mas participar de algum show, com certeza. 

O: Ter banda é um puta trampo, né?

Z: Dá trabalho, mas sempre alguém carrega a banda nas costas. No Planet teve fases, às vezes só eu e o D2 trabalhávamos, os outros ficavam esperando o final de semana pra tocar e as músicas surgirem prontas.

O: E Isso esgota, né?

Z: Total, fora uma equipe gigantesca pegando voo de manhã cedo, depois de tocar na ressaca.

O: Bom, mas isso é papo antigo, vamos focar no Tropkillaz e em você que dá mais jogo. Tem disco vindo por aí, né?

Z: O Tropkillaz tem uma mixtape saindo antes da nossa tour nos US, além de um EP. Disco mesmo sai só pro final do ano.

O: Nestas tracks (do ep e do disco) terão várias participações especiais? Alguma que possa ser contada?

Z: Temos várias colaborações em andamento, algumas para a mixtape, outras para o EP. De certo já temos com TWRK, Dj Snake, Grandtheft e alguns remixes oficiais.

O: E quanto a agenda de vocês?
Z: Estamos indo agora pra Rússia, Holanda e Japão e no final de março pros EUA e Canadá. E maio Europa.
O: Mas e no Brasil?

Z: Tenho tentado segurar o Tropkillaz por aqui. Por sermos da casa, os contratantes não valorizam. Mas isso é um reflexo daqui, o nosso Facebook, por exemplo, vem crescendo muito rápido, mas menos de 15% do publico é brasileiro. O que é uma pena. Infelizmente, muitas vezes você só é reconhecido depois de estourar lá fora.

O: Qual foi a última apresentação do Tropkillaz por aqui?

Z: Cara, teve uma aqui em São Paulo que eu não conto, mas a gente tem viajado pelo Brasil. Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Caxias do Sul... vira e mexe estamos tocando em outros estados.

O: Neste sábado vocês se apresentam no Clash Club, no aniversário da A$$. O que a galera pode esperar?

Z: Estamos bem empolgados com esse show, o Clash foi onde a gente tocou nosso primeiro show, quando o projeto tinha semanas de existência. Vamos fazer uma mistura de um set totalmente autoral e músicas novas, além de versões nossas de alguns hits do momento, com bass no limite.



Bem, e se você quer ver o Tropkillaz antes deles viajarem pra gringa, aproveite a rara oportunidade e cole na Festa A$$, que rola nesta sábado no Clash Club. Aproveite também para seguir o Zegon em suas redes para ficar por dentro de todas as suas novidades.

Tropkillaz: Facebook | Soundcloud
DJ Zegon: Facebook | Soundcloud 

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Como são os robôs do Daft Punk na vida real

A dupla francesa que se esconde atrás  dos personagens robóticos do Daft Punk começaram 2014 a todo vapor, a maior prova disso aconteceu neste domingo (26),  no Grammy Awards 2014, onde a dupla conquistou 05 prêmios, desbancou Taylor Swift, deixando-a sem graça e ainda teve a honra de Pharell discursar por eles. Além disso, o Daft Punk liderou os assuntos mais comentados do Twitter e Facebook. Quer mais? Pois é! No entanto, o que existe por trás daquelas máscaras? A curiosidade dominou os fãs e a revista de música eletrônica Phouse vai mostrar para vocês quem são os robôs do Daft Punk na vida real.

Confira como são os robôs do Daft Punk na vida real:



Quem sao os robôs do  daft punk vida realQuem sao os robôs do  daft punk vida real

Para reconhecê-los com capacete: Thomas Bangalter é o mais alto da dupla…

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

É HORA DE SABER MAIS SOBRE DUBSTEP


É hora de saber mais sobre Dubstep
Surgido na Inglaterra, mais precisamente em Londres, o Dubstep já possui certo tempo de estrada. Em 1998, já se ouvia artistas que faziam os primeiros sons do que é considerado o “Dubstep tradicional”. Originalmente composto de um mix de Dub, 2-Step/UK Garage, Drum ‘n’ Bass e Bassline, o som vinha do underground das noites londrinas e fazia parte da cena eletrônica que dominava o mundo na época.
Reggae. Sim, Reggae. Pode soar estranho, mas o ritmo jamaicano é a "base de uma das bases" do Dubstep, que é o Dub - um som do gênero que é geralmente instrumental que possui ênfase na bateria e baixo da música e que apresenta uso de reverb, delay, samples de vocais ou de elementos aleatórios, como som de animais e “ruídos”. Além de ajudar a gerar o Dubstep, o Dub foi muito influente para outros estilos, como o Rap, o Hip Hop e o Trip Hop para se criar as batidas de fundo, e até mesmo bandas Punk – mais precisamente Punk Californiano – que traziam uma mistura de Ska Punk.
Além desse sub-gênero, o 2-Step (também conhecido como UK Garage) é mais um estilo que compõe o Dubstep. Originado na Inglaterra, é um estilo de música eletrônica que apresenta uma sonoridade composta por kicks e snares – elementos de bateria tradicionalmente utilizadas na música eletrônica e principalmente no Drum ‘n’ Bass (que é mais um que forma o estilo) – e vocais muito próximos ao House.
Misturando todos esses elementos, o Dubstep por si só é caracterizado por dar ênfase em modulações e alterações de freqüência do baixo e bateria e também variações de tempo – que chegam a possuir amplo valor chegando de 60bpm a 150bpm –, o que gera subdivisões bem claras dentro de cada uma das músicas. Dentro delas, a parte que possui mais ênfase, ou seja, possui o instrumental com maior batida por minuto e uso de modulações é o beat principal, responsável por caracterizar a faixa. Muitas das vezes, esse beat é o bass drop, a parte do baixo com alterações de freqüência constantes, que o torna altamente dinâmico, agitando então essa subdivisão da faixa.
Falando historicamente, é interessante dizer que o Dubstep já existe desde o final dos anos 90, mais precisamente 1998. Foi nesse ano que os principais artistas/DJs como SkreamBurialBenga,Plastician e DJ Hatcha elaboraram o estilo “puro”. Contudo, apenas em 2002 esse nome foi dado a esse tipo de som. O motivo do nome é simples, por possuir base de Dub e utilizar características do 2-step, a junção dos termos resultou na alcunha do novo estilo.
Ainda muito restrito e conhecido apenas por freqüentadores dos clubes underground, o gênero, aos poucos, foi ganhando espaço após dominar as pistas do clube Foward, que se tornou referência para se encontrar o estilo nas noites londrinas. Com isso, gravadoras como a Big Apple Records e Tempa começaram a produzir os discos dos artistas da época e, em meados de 2006, o estilo ganhava o mainstream. Revistas e sites de música, como o Pitchfork, fizeram matérias especiais sobre o estilo divulgando os principais DJs e comentando sobre o surgimento da cena e todo o seu panorama da época. Além dessa divulgação, uma DJ da BBC Radio 1, Mary Anne Hobbs, organizou um programa especial na emissora, o Dubstep Warz, o qual teve exclusivamnte esse estilo em seu line up e que pode ser ouvido através do Mixcloud oficial da Mary.
Atualmente, o Dubstep vem tomando alguns rumos diferentes e vem ganhando ramificação e linhas que vão além do estilo. O artista mais conhecido e hypado da atualidade com certeza é o Skrillex. Muitos até o consideram o criador do gênero, o que é totalmente errôneo, vide o que foi falado nesse texto. Além dessa discussão, ele faz um som que difere do Dubstep clássico, o qual recebeu da crítica o nome de Brostep - mais agressivo, com maior valor de bpm, robotizado, com mais uso de bass drops e samples pesados e gritados, originado muito do Breakcore e Hardcore.
Essa vertente gera aversão na maioria dos fãs mais tradicionais do Dubstep. Por se tratar de um som que foge do tradicional que começou lá no final dos 90 e por ter um caráter bem comercial, o Brostep é muitas vezes tratado rispidamente.
Além de Skrillex, outros DJs compõem a cena, como RuskoCaspaBassnectar e Datsik. Além desses, dois merecem um destaque por possuírem uma diferenciação. O primeiro é o americanoVarien, que mistura o som com instrumentos mais clássicos de orquestras dando um ar que forma um contraste curioso com os bass drops pesados. – e que inclusive fez um remix orquestrado de um pot-pourri de hits do Skrillex.
O outro é o canadense Jeff Abel, que atende pelo nome de Excision e que apresenta um som extremamente brutal e ainda adiciona (ao já pesado Brostep) guitarras bem distorcidas e características do Heavy Metal. Mas não só de som pesado se vive as outras linhagens dessa vertente eletrônica. O Post-Dubstep possui quase que um revival, assim podendo dizer, do Dubstep tradicional, mas com uma roupagem diferente. Podemos ter como exemplo desse estilo o misterioso e mascarado DJ SBTRKT, que mistura o Dubstep com os ritmos do House clássico e do Trip Hop,James Blake e seu Dubsetp com Post-Rock, e Mount Kimbie, que traz um som extremamente experimental com sons praticamente aleatórios ao meio das batidas.
Um estilo com inúmeras influências e que parte de um estilo que aparentemente não teria ligação alguma com o eletrônico. Passando por Jamaica, Inglaterra, Estados Unidos e, agora, todo o mundo, com a comercialização e tomada do mainstream, o Dubstep vai ganhando fãs e inimigos. Praticamente um “ame ou odeie” o estilo tanto em seu som tradicional ou nas novas linhas traz um som diferente e que, com críticas positivas ou não, só vem para somar.
Discografia Básica:
Skream - Skream Burial - Untrue Plastician - Beg To DIffer DJ Hatcha - Dubstep Allstars Vol. 4 BengaA Diary of na Afro Warrior
Discografia Atual: Varien - Soundcloud Skrillex - Scary Monsters And Nice Sprites Excision - X Rated Rusko - OMG! SBTRKT - SBTRKT James Blake - James Blake Mount Kibie - Crooks and Lovers


Veja o video




Em Campinas uma galera representando  "Nozes"